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iServices lança marca própriaDestaques / Gadgets / TecnologiaiServices oficializou o lançamento da marca “iS” com um cocktail, no Palácio de Seteais, em Sintra, para assinalar uma década de existência da sua marca de acessórios e gadgets. O evento contou com a presença de mais de uma centena de convidados e várias figuras públicas. A insígnia reforça desta forma a área de negócio associada aos seus artigos tecnológicos e impulsiona a expansão da sua marca própria no mercado internacional.
A iniciativa, inteiramente dedicada à marca de gadgets e acessórios tecnológicos da iServices, contou com uma retrospetiva do percurso da insígnia iS que conta já com 10 anos no mercado nacional. Foram várias as experiências, proporcionadas aos convidados, para a demonstração dos artigos que compõem o catálogo da iS, culminando numa exposição tecnológica com o cenário de fundo no histórico e sofisticado Palácio de Seteais, em Sintra.
“Uma década de excelência à conquista do cenário internacional”
Durante o evento, Vânia Guerreiro, Diretora de Marca e Comunicação da iServices, salientou: “A marca iS lê-se “YES” e utiliza apenas as duas primeiras letras da insígnia iServices. Desta forma requer pouco espaço e permite ser gravada em todo o tipo de acessórios tecnológicos, tais como os cabos, os auriculares, os relógios, as braceletes e outros produtos onde se pretende que a insígnia apresente o branding de forma discreta e elegante.”
Confiante na qualidade e fiabilidade destes produtos com software 100% nacional, Bruno Borges, CEO da iServices, referiu que o evento “é sobretudo para nos alertar da marca, no elevar a fasquia para melhorar os produtos e respetivas embalagens”.
A internacionalização da iServices tem permitido que a marca iS se esteja a expandir globalmente, lançando novos smartwatches, adaptadores de viagem, headphones e inúmeros gadgets inteligentes e inovadores. Atualmente, a marca própria iS já é uma referência no mercado e conta com mais de 2400 produtos próprios: capas, cabos, colunas, adaptadores, películas, microfones, malas, mochilas, auscultadores, entre muitos outros, que refletem a sua inovação e crescimento constantes.
Nas palavras de Vânia Guerreiro, “a iS foi registada no INPI em 2013 e, por isso, sentimos que era agora o momento para oficializar a primeira década de existência. Convidámos para este lançamento oficial todas as pessoas que estão diretamente ligadas à nossa história: colaboradores, parceiros, fornecedores e ainda vários jornalistas e figuras públicas que também são nossos clientes”.
“No filme The Time Machine (2002) a personagem interpretada por Jeremy Irons diz: We all have our time machines. Some take us back, they’re called memories. Some take us forward, they’re called dreams. Este foi o mote do nosso primeiro evento. Com esta iniciativa oficial honramos a já magnífica história da marca iS, e de agora em diante iremos, seguramente, elevar e dignificar ainda mais o seu futuro”, afirma a responsável da marca.
A iServices, mensalmente, já vende mais de 6 mil smartphones recondicionados e faz 35 mil reparações. A sua marca iS para produtos próprios representa uma faturação anual de seis milhões de euros.
A iServices já chegou ao marco de 50 lojas espalhadas pelo país e começou a expansão internacional em maio de 2022 com a inauguração da sucursal em Tenerife, no arquipélago das Canárias. Desde setembro e continuando em outubro, a empresa vai prosseguir a sua estratégia de expansão com a abertura de mais seis lojas, quatro em Bruxelas e duas em Paris.
“iServices acelera internacionalização com novas lojas em Paris e Bruxelas e reforça marca própria iS”
A empresa manterá o mesmo conceito praticado em Portugal, escolhendo zonas de grande afluência de público nas capitais francesa e belga, junto ao metro e comboios e até perto do Parlamento Europeu, em Bruxelas.
O evento contou com uma exposição de fotografias sobre a evolução e história da iS, onde foram inclusivamente mostradas as decisões nem sempre acertadas ou as escolhas de determinadas tecnologias.
Explicando a origem dos seus produtos, Bruno Borges diz que a empresa desenvolve parte dos mesmos, sobretudo o software totalmente português. A iServices tem um departamento de TI com 11 pessoas a desenvolver aplicações mobile há 12 anos, “praticamente desde o início da Apple Store”.
Quando sobra tempo à equipa, a empresa também produz software para parceiros externos, nas áreas da farmacêutica, banca ou desporto, de que é exemplo a aplicação Corporate do SL Benfica.
Bruno Borges salienta ainda que a empresa se divide em três áreas principais de negócio: a primeira, e que é a base da sua existência, são as reparações na hora, sobretudo de smartphones; a segunda é a venda de smartphones recondicionados. São vendidas cerca de 6000 unidades por mês, sendo que 90% são smartphones; por fim, a terceira área de negócio são os produtos próprios, através da sua marca iS, com cerca de 1270 artigos disponíveis, desde powerbanks a colunas de som, auriculares, mochilas, carteiras e outros. Esta marca já existe há cerca de seis ou sete anos e começou pela vontade de oferecer aos seus clientes algo exclusivo para além dos equipamentos recondicionados. Atualmente, este segmento do negócio já representa uma faturação anual de 6 milhões de euros.
Quanto à sua estratégia de internacionalização, Bruno Borges explica que não pretende alterar aquilo que já faz em Portugal e não vê a necessidade de se adaptar aos novos mercados, porque o conceito não existe nestes países. Refere que a parte mais complexa já passou, que foi selecionar e formar as equipas locais, que estiveram em Portugal para receber a formação e treino.
Por outro lado, o abastecimento dessas lojas será feito a partir de Portugal, sem limitações. Como atualmente a empresa vende para qualquer país estrangeiro, através do seu website, mas também na Amazon e outras plataformas, desde há vários anos que as encomendas partem diariamente de Lisboa e chegam no dia seguinte ao estrangeiro. O abastecimento das lojas não será diferente.
Ainda assim, destacou que a expansão para os próximos meses e anos será gradual, “à velocidade que cada país nos permitir”. A ambição da empresa é de chegar a mais países na Europa através das suas lojas, como Benelux, Itália ou Reino Unido, assim como expandir-se na Espanha. Mas também planeia chegar, até 2025, ao Médio Oriente e à Ásia.
“Um evento para nos alertar da marca, nos elevar a fasquia para melhorar os produtos e respetivas embalagens”
Apesar do interesse na expansão, o principal foco da iServices é na satisfação do cliente. Bruno Borges refere que cada vez que faz uma venda ou reparação é enviado um questionário para o cliente saber o seu grau de satisfação do serviço. A empresa tem 260 funcionários efetivos, sem contratos a prazo ou estágio e que a rotação é inferior a 1% por ano. “Os clientes valorizam as caras, sabem os nomes dos funcionários e os funcionários sabem o nome dos clientes”. Mesmo que trabalhe com peças compatíveis e originais de todas as marcas, Bruno Borges afirma que o cliente não está preocupado com a origem dos componentes, mas sim com a qualidade do serviço e a sua garantia. [...]
30 ANOS DE LIDERANÇA, DESAFIO E SUCESSOAtualidade / Carreira / DestaquesA 29 de setembro, Anabela Tabanez, comemorou 30 anos de existência da Saldo Positivo, no restaurante Arkhe, onde reuniu colaboradores, clientes, família e amigos. O restaurante com distinção Bib Gourmand do Guia Michelan pela cozinha vegetariana e vegan foi palco de uma comemoração memorável.
Hoje, “mais do que uma empresa de contabilidade”, o projeto com três décadas destaca-se no setor da consultoria, prestando apoio especializado em gestão, fiscalidade, contabilidade e recursos humanos, a empresas e empreendedores.
A internacionalização trouxe novos desafios e a adaptação aos novos tempos só fortaleceu os seus valores elementares: integridade, eficiência inovação e excelência.
Saldo Positivo nasceu do mote “uma empresa que apoia empresas” e de uma Anabela com vocação para a gestão e para a liderança, desde cedo.
Uma parte natureza, outra parte trabalho, esforço e dedicação, a vocação de Anabela já crepitava na escola primária. O gosto por “comandar as tropas” e a capacidade para mobilizar os outros faziam parte de uma irrequietude, que mantém, mas deu espaço ao sucesso fortificado pelo trabalho e muita dedicação.
Dentro de um setor predominantemente masculino, a empresa, que fundou no início dos anos 90, é símbolo dessa perseverança.
Anabela cria o seu negócio um ano depois de se licenciar em Gestão de Empresas, enquanto grande parte das mulheres à sua volta formavam família e uma carreira mais contida.
Dúvidas houvesse, nada foi feito sem sacrifícios, e sem o grande desafio de conciliar uma “vida profissional com a vida de mãe, mulher e amiga”, confessa.
Fã confessa da área da fiscalidade nacional e internacional, Anabela desenhou o seu projeto já a pensar na empresa que vê erguida. Reativa aos desafios da evolução dos modelos de trabalho, a automatização de processos, a Saldo Positivo evolui em simultâneo à digitalização e tecnologia, o que lhe permite, hoje, focar parte da força de trabalho na área do empreendedorismo.
Atualmente, a Saldo Positivo é uma empresa especializada em “gestão, fiscalidade, contabilidade e recursos humanos”, o que a separa da imagem de um “gabinete de serviços de contabilidade pura e dura”, remata Anabela.
Trinta anos depois do primeiro cliente, Anabela e a equipa trabalham na perspetiva da consultoria, envolvendo questões “indiretamente relacionadas com o negócio do cliente, mas também questões ligadas à banca, formas de financiamento, apoio à contratação, incentivos ao investimento e outras decisões de gestão”, confidencia, para além dos serviços contabilísticos típicos – declarações fiscais, contabilísticas, resultados, etc.
“Tenho o sonho de cada vez mais ter uma empresa inovadora”
Confrontada com o grande volume de trabalho que a Saldo Positivo alcança, a automatização de processos é já um conceito indispensável para Anabela e para a equipa. Há pelo menos cinco anos, mesmo antes da pandemia COVID-19, que o ambiente de trabalho da Saldo Positivo é compartilhado pelos colaboradores, por robots e pela inteligência artificial.
Ainda que reconheça muito caminho para explorar, Anabela acredita que a evolução tecnológica só trará vantagens – dentro do escritório, no aumento da performance e produtividade, e fora, na vida pessoal da própria e de todos os elementos da equipa.
Para a Saldo Positivo, parte desta evolução recai sobre o uso da contabilidade digital – aliada para um conjunto de processos tecnológicos contabilísticos, disponíveis transversalmente em rede, auxiliados pela inteligência artificial.
“Começa a ser frequente encontrar mulheres no setor financeiro e a ocupar funções de liderança. Penso que é sobretudo reflexo da cultura e da educação.”
O processo ganha o apreço de toda a equipa, e especialmente da controller, Ana Brilhante, que testemunha em primeira mão a simplificação de processos repetitivos e rotineiros, como é o “cumprimento de obrigações fiscais e declarativas mensais” e a revisão de “inúmeros documentos fiscais sempre iguais”, que proporcionaram melhorias e otimização nos tempos, permitindo maior foco de “apoio ao empreendedor, às tomadas de decisão e à valorização do pessoal”, acrescenta.
A aceitação e o envolvimento da equipa na digitalização destes processos mostram a Anabela uma disponibilidade para a mudança (a consequente negação do que é cómodo) e o porquê de estarem “incluídos num grupo muito restrito de empresas que utilizam práticas e meios inovadores diferenciadores no setor”, remata a líder.
Nas palavras de Ana Brilhante, a criação de automatismos impacta na melhoria de tempos e no controlo e agiliza as auditorias, o que implica diretamente o seu trabalho enquanto controller, e permite uma “maior flexibilidade a nível da gestão da vida pessoal com a vida profissional”.
Esta é também uma vantagem que convence Anabela sobre a aposta na implementação tecnológica – o ganho na qualidade de vida – com efeitos no bem-estar emocional e físico da equipa, em termos de disponibilidade de horário e na conciliação da vida profissional e pessoal.
A reputação da Saldo Positivo é, também, uma construção de 30 anos de sucessos alavancados por desafios mais amplos, como nos explica Helena Lopes, diretora técnica.
Em primeiro lugar, a internacionalização, promovida pelo aumento dos movimentos migratórios, de empresários dos Estados Unidos da América, de alguns países da Europa e, em maior número, do Brasil.
“A Saldo Positivo demonstra consistência na entrega de serviços de qualidade, confiabilidade e conformidade com regulamentações relevantes”
João Botelho – diretor financeiro, empresa do Grupo Hovione
Nestes casos, a Saldo Positivo não só acompanha estes empresários num planeamento fiscal, o que envolve uma série de processos de forma a evitar, por exemplo, a dupla tributação, como presta serviços de consultoria e formação – “é muito importante que as pessoas antes de tomarem a decisão de emigrarem, planeiem, de forma a conseguirem adaptar-se”, refere Anabela.
Este acompanhamento, do início ao fim do processo, mais do que uma obrigação, um serviço, é uma questão social de ajudar o empresário e sua família “a não cometer erros, a não se precipitar, a planear”, acrescenta.
Em segundo lugar, ainda segundo Helena, a pandemia COVID-19 levou a equipa a um papel de maior responsabilidade com a a criação de um “departamento próprio que se dedicou exclusivamente ao estudo das medidas COVID-19 e à sua implementação” e que exigiu a todos uma constante e proximidade na atenção e relação dos clientes de forma a decidir as medidas e incentivos que melhor se adequavam.
O planeamento fiscal exige o constante estudo e aplicação das normas e a relação direta com o cliente. Um bom planeamento, que defende e aconselha o empresário, pode ser o sucesso de um negócio e o caminho para a distinção.
O crescimento da Saldo Positivo e a reputação trazem, naturalmente, novos clientes e oportunidades, mas, ainda assim, o maior desafio de Anabela foi a conciliação da vida profissional com o papel de “mãe, mulher, filha e amiga”, confessa.
Por isso, cada vez mais delega funções aos seus quadros, também para os “influenciar na responsabilização das suas ações”, conclui.
Ser mulher e líder nunca foi fonte de preocupação ou preconceito, até porque nunca lhe deu atenção, mesmo que tal tenha acontecido. A liderança é, nas palavras de Anabela, algo que lhe é intrínseco, e que foi esculpindo com a força de “muito trabalho, esforço e dedicação”, assegura. Não precisa de intimidar ninguém e, no limite, sabe quando se impor, mas prefere pensar nas motivações, nos desafios e focar-se no que é realmente importante.
Estes valores são, naturalmente, reconhecidos pelas pessoas mais próximas, pelos colegas, pelos colaboradores e pelos clientes.
No caso, João Botelho, diretor financeiro de empresas do grupo Hovione, empresa farmacêutica dedicada à inovação e licenciamento de medicamentos, reconhece no trabalho da Saldo Positivo, valores como a integridade, compromisso e o valor diferenciador de um vasto conhecimento técnico da área específica em que a sua empresa atua, o que condiciona positivamente a qualidade do serviço.
Mais do que uma questão de género, a decisão de escolher a Saldo Positivo prende-se à reputação, ainda que Anabela admita que “um perfume feminino” paire mais pelo escritório, “mas é sobretudo a resposta do mercado de trabalho”, explica.
Para Rita Franco, responsável pela Terra Lógica e Polen num setor predominantemente masculino (paisagismo, arquitetura), “uma visão feminina pode trazer conceitos e abordagens novos, fazer destacar as empresas, mudar paradigmas na forma de trabalhar”, mas foi a “capacidade de estabelecer relações pessoais para lá da prestação de serviços” que mais se destacou na relação com a Saldo Positivo, assegura.
“A Saldo Positivo oferece uma abordagem completa, atualizada e adaptada ao contexto e à realidade da nossa empresa, que nos permite focar na gestão do negócio de forma eficiente”
Joana, Marta e Carminho – sócias-fundadoras da Casa de São João
Para a CACSJB, uma empresa do setor agrícola, fundada por mulheres, a escolha da Saldo Positivo também se deveu à reputação, à “recomendação de um conhecido baseada no desempenho da empresa” que foi reforçada pela satisfação com o serviço.
À semelhança de outros clientes, o processo de reestruturação envolve uma abordagem completa, atualizada e adaptada ao contexto e à realidade da empresa, o que permite ao empresário focar-se na gestão do negócio de forma eficiente.
Para Alejandro e João Ricardo, maître d’Hotel e chef do Arkhe, restaurante com a distinção Bib Gourmand do Guia Michelan pela cozinha vegetariana e vegan, o contacto com a Saldo Positivo começou através da Anabela. A reatividade, a gentileza e a simpatia, tanto da líder quanto da equipa, transmitiram ao duo a confiança e hospitalidade que tanto valorizam no seu negócio. Quer o assunto seja mais ou menos complexo, o envolvimento e o conhecimento da Saldo Positivo foram e são essenciais para o sucesso do projeto, diz Alejandro, que conheceu Anabela através do João Ricardo.
Alejandro e João Ricardo não poupam elogios a Anabela que se envolveu pessoalmente no conselho estratégico para o Arkhe. “A Dra Anabela, é para nós o nosso anjo da guarda, nossa conselheira a todo nivel”, confessam.
“Sem a Saldo positivo e sobretudo sem o apoio e conselho estratégico da
Dra. Anabela nunca teríamos conseguido.”
João Ricardo e Alejandro – fundadores do restaurante Arkhe
Da Anabela para todas as mulheres: A base da liderança é o trabalho, acreditar genuinamente nas capacidades e fazer acontecer.
Acreditar que há sempre melhorias a implementar e influenciar com entusiasmo a mudança nos outros.
Uma equipa diversificada, mulheres, homens, jovens, seniores, com diferentes caracteristicas, todos importantes para aumentar o talento de uma equipa e obter sucesso.
Afirma Anabela:
“Trabalho produz sorte, respeito produz humanidade e honestidade produz confiança”
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iServices, líder nacional no mercado de reparações, chega a FrançaAtualidade / Destaques / TecnologiaA marca líder na reparação de equipamentos eletrónicos já inaugurou a primeira loja no centro comercial Fórum des Halles, em pleno centro de Paris
A iServices deu um passo significativo em direção à internacionalização com a inauguração da sua primeira loja em Paris, França. A nova loja, localizado no piso -2 do prestigioso centro comercial Forum des Halles, no 1º Arrondissement de Paris, representa um marco importante na expansão global da iServices.
A iServices Forum des Halles oferece uma localização estratégica no coração da capital francesa, próxima de pontos de interesse icónicos como o Palácio Real e o Museu do Louvre. Trata-se do destino ideal para todos os clientes, desde empresários em busca de um novo MacBook, turistas que necessitam de assistência para os seus dispositivos móveis danificados durante as férias e, claro, a resposta na hora para todos os parisienses que necessitem de reparar os seus smartphones, tablets e computadores.
A loja da iServices em Paris, assim como as restantes lojas da rede iServices, conta com uma equipa altamente experiente, especializada na reparação de iPhones, Samsung, Xiaomi, Huawei e muitas outras marcas populares. Além disso, a loja oferece uma ampla variedade de iPhones recondicionados, bem como dispositivos Samsung, MacBooks, iPads e Apple Watches como novos, para atender às necessidades variadas dos clientes.
O CEO da iServices, Bruno Borges, expressou entusiasmo pela abertura desta nova loja em Paris: “este passo é o culminar de um trabalho árduo nos últimos meses, desde a pesquisa da loja, à formação de uma equipa de técnicos pronta para iniciar este projeto em França, que marca, obviamente, um momento muito importante para nós. É ainda de enaltecer a importância do local onde iremos abrir a nossa primeira loja. O centro comercial Forum des Halles é um centro de renome em Paris, considerado o principal centro comercial de França. Este situa-se no 1º arrondissement e tem cerca de 50 milhões de visitantes por ano, um número realmente incrível.”
“Dar este primeiro passo num país tão importante e de uma enorme dimensão, como é França, e expor a nossa marca no principal centro comercial do país é para nós um momento muito marcante. Este é o início de uma nova aventura num novo país onde vamos poder mostrar, por um lado, a nossa qualidade de serviço e, por outro, a qualidade dos produtos da marca iS e dos nossos recondicionados” acrescenta.
Além da abertura da loja física, a iServices também lançou o seu site em francês, disponível em iservices.fr. Os utilizadores podem agora aceder a toda a gama de serviços e informações já disponíveis em Portugal e Espanha, tornando a experiência iServices ainda mais acessível aos clientes franceses. [...]
COMO A SEDE POR UMA “NOVA AVENTURA” AS LEVOU AO TOPO DA IWTAmbiente / Atualidade / Carreira / DestaquesDiana Ivo e Susana Fernandes conheceram-se quando trabalhavam na mesma empresa, mas decidiram seguir caminhos diferentes. Contudo, anos depois, cruzaram-se mais uma vez quando adquiriram uma empresa focada na “gestão e utilização sustentável da água”, a qual lideram em conjunto atualmente.
Iniciar um novo desafio: foi isto que levou Susana Fernandes e Diana Ivo a juntarem-se e a adquirirem a IWT – International Water Technology, em 2021. Esta firma portuguesa “atua no ciclo urbano da água”, fornecendo inúmeros produtos e soluções que “garantem uma gestão e utilização sustentável da água”, como é referido no seu website.
Ambas naturais da cidade de Faro, Susana Fernandes, de 47 anos, e Diana Ivo, de 30 anos, detêm atualmente as funções de administradoras, na IWT. Mas como é que chegaram aqui?
Desde sempre que Susana mostrava um interesse pela área da gestão, tendo escolhido tirar uma licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade do Algarve. Posteriormente, decidiu deixar para trás a sua região de nascença e ir em direção a Lisboa, onde fez uma pós-graduação em Mercados Financeiros no ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa), a qual terminou em 1998. A administradora de 47 anos optou por esta área da gestão visto ser “a que mais a cativava”. Contudo, não conseguiu estar muito tempo longe de Faro, tendo regressado aí pouco depois pelo facto de esta cidade “ter uma melhor qualidade de vida” e também porque era onde “queria constituir família”, admite.
Ainda em 1998, Susana iniciou o seu percurso profissional ao trabalhar no Grupo Hubel, como controler, tendo posteriormente assumido o cargo de diretora do Departamento de Tesouraria e Controlo de Crédito. Vários anos depois, já em 2013, como afirma, a gestora saiu deste grupo e, numa mudança de 180 graus, decidiu investir na produção de frutos vermelhos do Algarve, algo que durou até 2021.
Para Susana, estes anos foram “muito gratificantes” e “de aprendizagem, de muito trabalho, mas também onde se criaram laços de amizade com colegas que ainda hoje se mantêm”. Para além disso, caracteriza a experiência como “muito enriquecedora em termos de gestão de recursos humanos” e também “interessante” a nível agronómico, pois pôde “ver a perspetiva do lado do produtor”, assim como lhe permitiu entender “o quanto é importante fazer uma gestão eficiente da água”. Apesar destas vantagens, não faltavam adversidades neste ofício: Susana admite que é “um tipo de trabalho em que deixamos de ter horários”, o que dificulta a conciliação “com a vida familiar e com dois filhos pequenos.”
Com um percurso (surpreendentemente) semelhante ao de Susana, Diana licenciou-se igualmente em Gestão na Universidade do Algarve e, em 2013, deu início à sua carreira profissional também no Grupo Hubel, onde começou a trabalhar na área da gestão como estagiária. Três anos depois, “já com alguma experiência profissional e com uma renovada perspetiva do ensino”, afirma, a administradora de 30 anos decidiu tirar o mestrado em Gestão de Empresas, na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Durante este período, continuou a colaborar neste grupo, onde permaneceu até 2018.
Posteriormente, durante dois anos, colaborou com uma empresa do HT – Group. Diana afirma que este período a fez “crescer bastante, tanto a título pessoal, como profissional”, visto que, por um lado, permitiu-lhe “alcançar uma visão holística do que é gerir uma empresa, os seus recursos e o modo de tomada de decisões”, e, por outro, apesar da pandemia, 2020 foi “o melhor ano da vida” pelo facto de ter sido quando viu nascer o seu filho.
Tendo ambas passado pelo Grupo Hubel, foi aí que as administradoras se conheceram. Em 2021, enquanto Diana regressava da licença de maternidade, “altamente motivada para iniciar um novo desafio”, refere, Susana deixava o seu trabalho relacionado com a produção de frutos. Os seus caminhos voltaram a cruzar-se quando adquiriram a empresa IWT, juntamente com João Viegas, e, assim, “começou esta nova aventura”, expressa Susana.
Deste projeto embrionário, que contava com três acionistas, surgiram mais 17, com uma vontade e motivação surpreendentes. Todos os acionistas são colaboradores da empresa, que conta atualmente com 35 colaboradores.
Inicialmente, a empresa contava com João Viegas na área técnica e Susana na área financeira, enquanto Diana era responsável pela “pasta da gestão”, refere a gestora de 30 anos, e, durante estes últimos dois anos, elas assumiram ambas a direção-geral da IWT, tendo-se envolvido “ativamente em todos os departamentos”, algo que consideram “um constante desafio diário, dada a complexidade da área de atuação, no que respeita a serviços e soluções”. O acionista João Viegas passou a assumir a Direção Comercial e de Orçamentação.
Atualmente, a empresa representa marcas internacionais, “algumas em exclusivo”, o que permite “apresentar soluções integradas ao cliente através da execução de obras e comercializar individualmente produtos”.
As acionistas destacam que a IWT possui alvará de obras públicas e a “maior parte das suas receitas” provém de entidades públicas de portuguesas. Igualmente, a empresa trabalha com entidades privadas, salientando as administradoras que, por exemplo, em 2022, “o mercado da hotelaria começou a ganhar expressão no volume de negócios”.
Desde contadores de água e sistemas de filtração para tratamento e reutilização de água (entre muitos outros produtos) até à sua participação em “obras de grande relevância para a comunidade”, tais como a “Reabilitação de Central de Tratamento de Água Salgada – Porto de Pesca de Sines”, a “Requalificação da tubagem hidráulica na câmara de manobras das Piscinas Municipais de Barcarena-Oeiras”; ou a “Execução da Estação de Filtração de Baixa Pressão – Vila Fria”, é vasta a gama de equipamentos e intervenções da IWT, que permitem cumprir o seu objetivo de “diferenciação pela qualidade”, admitem as acionistas.
Susana e Diana referem que a atuação da IWT tem tido uma ótima receção no mercado e tem feito “ganhar a confiança dos clientes”, visto também estar a crescer “na área das intervenções/manutenções, dentro das áreas de eletromecânica e hidráulica”, graças à “qualidade do departamento de auto- mação e fabrico de quadros elétricos”, com engenheiros que “’desenham’ soluções diferenciadoras.”
Mais recentemente, “para dar resposta às necessidades do mercado e do nosso mundo, a IWT investiu num departamento especializado no tratamento de água, tendo como objetivo o aproveitamento das fontes alternativas de água, proveniente da reutilização das águas residuais tratadas ou de dessalinização.”
“Como vivemos num mundo cada vez mais tecnológico, temos de ter a capacidade de acompanhar a sua evolução e as necessidades que passam pela nossa área de atuação: redução das perdas de água. Como tal, temos uma equipa de I&D focada no desenvolvimento do nosso software Flowision, uma plataforma que auxilia entidades gestoras e distribuidoras de água potável na deteção de per- das de água e na respetiva faturação.”
De acordo com as acionistas esta empresa destaca-se das demais porque a sua “preocupação” fulcral consiste em “apoiar o cliente na conceção da solução mais adequada, através da assessoria e aconselhamento técnico” – o que faz com que obtenham “a satisfação dos clientes e a respetiva fidelização” –, sendo um outro “foco” a “qualidade do serviço”. E esta qualidade é aparente, pois as administradoras elogiam os seus recursos humanos (e os seus conhecimentos), considerando-os até uma “grande mais-valia” da empresa:
“Fazemos parte de uma equipa da qual muito nos orgulhamos e todos somos peças importantes!”
Na verdade, Susana e Diana salientam que “um dos fatores fundamentais para o sucesso” da IWT consiste no facto de possuir “uma equipa unida, multidisciplinar e com um know-how consolidado” na sua área de atuação, o que lhes “dá garantias de apresentar soluções diferenciadoras e à medida dos clientes”. De certo modo, isto é o que “dá motivação para continuar a trabalhar e a crescer diariamente”, referem.
“Desde o corpo de engenharia a acompanhar, compreender e solucionar as necessidades dos clientes, à equipa técnica de campo a executar de forma exemplar os trabalhos. Claro que não nos podemos esquecer de toda a equipa de back-office que dá todo o suporte à restante equipa.”
Mesmo atualmente, Susana e Diana procuram “tornar as equipas coesas” ao fomentar “constantemente sinergias e a partilha de conhecimentos entre os recursos humanos”
“O trabalho de equipa e a partilha são essenciais para o sucesso de uma organização”
Cada trabalhador tem “as suas características” e os indivíduos responsáveis pelas equipas devem “conhecê-las e valorizá-las”. Desta forma, deve-se “saber ouvir os outros e motivá-los”, pois “só assim podemos chegar todos mais longe”, reiteram as administradoras.
Tanto Susana como Diana chegaram muito longe na IWT, onde detêm atualmente os cargos de administradoras. Como colegas, as acionistas referem que ambas se complementam “tanto nos conhecimentos como na personalidade” e motivam-se “mutuamente” na sua evolução e crescimento: “O que nos une é a nossa amizade e cumplicidade.”
Apesar de a gestão ser uma área onde predomina o género masculino, as gestoras revelam que nunca sentiram discriminação neste ramo e, “pelo contrário, o trabalho sempre foi reconhecido”. Embora o sexo feminino represente apenas 25% da IWT, as administradoras admitem lidar “diariamente com muitas mulheres noutras organizações, em cargos que maioritariamente são exercidos por homens”.
Sendo responsáveis por uma empresa, Susana e Diana demonstram que as mulheres apresentam muitas vantagens a nível da liderança: evidenciam “sentidos diferentes dos homens”, como “mais empatia, o sentido do cuidado, flexibilidade e talvez mais paciência”, e têm também uma “maior preocupação em conhecer as opiniões dos colaboradores, valorizando o debate e a divergência de opiniões para o sucesso de um projeto”. Contudo, não advogam uma “gestão exclusivamente feminina”, visto que “cada um tem as suas valências, independentemente do género”.
“É importante deixarmos claro que nenhum líder ou colaborador deve ser escolhido pelo género, mas sim pelas suas competências”
De maneira a ter sucesso em qualquer empresa como mulher, as acionistas salientam que é importante não ter “qualquer receio de mostrar as suas valências” e “fazer o seu trabalho com profissionalismo, dedicação, respeito pelos outros e integridade”. Já em cargos de liderança, admitem que “não deve haver rivalidades”, as quais “não acrescentam valor”, confessam, “mas sim interajuda e respeito”.
No topo da IWT (e das suas carreiras), Susana Fernandes e Diana Ivo têm grandes planos para o futuro da firma: referem que querem “fazer crescer e valorizar a empresa” e que esta seja “líder no mercado de tratamento, abastecimento, distribuição e reutilização de água” e também “uma referência pela eficiência e excelência das suas soluções, produtos e serviços”, priorizando sempre “um crescimento económico amigo do ambiente e das pessoas.”
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MIOMAS UTERINOSAtualidade / Ciência / Destaques / SaúdeOs miomas uterinos, também designados por fibromas ou leiomiomas, são os tumores pélvicos benignos mais frequentes na mulher em idade reprodutiva.
A verdadeira incidência é desconhecida dado que muitas mulheres são assintomáticas, podendo atingir os 80%, dependendo da idade e da raça. A sua prevalência é de 20 a 40% nas mulheres em idade reprodutiva e chega aos 70-80% aos 50 anos. Uma vez que são tumores que respondem ao estímulo das hormonas sexuais, eles são raros antes da idade do início da menstruação e tendem a regredir na menopausa. Esta elevada prevalência implica um profundo impacto social e económico na sociedade.
Em Portugal continental, entre 2000-2015, foram hospitalizadas por leiomiomas uterinos mais de 102.476 mulheres e, entre 2000-2014, 59% das histerectomias (cirurgias para remover o útero) realizadas nos hospitais públicos em mulheres com menos de 50 anos foram por miomas uterinos.
Foram já identificados vários fatores de risco para o desenvolvimento dos miomas. Eles são mais comuns, em maior número e de maiores dimensões na raça negra. Outros fatores de risco incluem a idade, obesidade, nuliparidade (mulher que nunca teve filhos), hipertensão arterial, menopausa tardia, início da menstruação antes dos 10 anos de idade, história familiar de miomas. O impacto da dieta, exercício, tabaco, álcool, stress e outros fatores ambientais ainda está mal definido.
Apesar da elevada prevalência, as causas do seu aparecimento ainda não estão totalmente esclarecidas. Os estudos sugerem alterações genéticas e a exposição prolongada aos estrogénios e progesterona como fatores envolvidos na sua génese. Os miomas são tumores benignos, monoclonais, isto é, provenientes de uma única célula ou tipo celular, com origem nas células musculares lisas da parede uterina, o miométrio. Os miomas não parecem aumentar o risco de cancro, no entanto, não se pode excluir totalmente o seu risco de malignização, pois existem estudos que mostram que alguns leiomiossarcomas raros (malignos) podem surgir de um subtipo específico de miomas.
Cerca de 60% são assintomáticos e são diagnosticados incidentalmente durante exames radiológicos de rotina ou realizados por outros motivos. Neste caso, não será necessário realizar qualquer tratamento.
Quando surgem sintomas, estes irão depender da localização, número e tamanho dos miomas. O sintoma mais comum é a hemorragia uterina anormal, habitualmente sob a forma de hemorragia menstrual abundante. Muitas vezes, esta hemorragia condiciona uma anemia, podendo provocar fadiga, tonturas e palidez. Os miomas podem também manifestar-se com sintomas compressivos, como sensação de peso pélvico, distensão abdominal, dor abdominal, pélvica ou na região lombar. Em alguns casos podem provocar dores menstruais, dor nas relações sexuais, sintomas referentes à bexiga e ao intestino, tais como, frequência urinária elevada e urgência urinária, retenção urinária e obstipação. Quando muito volumosos, podem mesmo fazer compressão de vasos sanguíneos e nervos pélvicos, provocando edema dos membros inferiores e dor na face posterior e interna da coxa. Os miomas podem também associar-se a infertilidade, particularmente quando crescem para o interior da cavidade uterina, quer por alteração da contratilidade uterina, quer por distorção anatómica da cavidade e alterações endometriais. Complicações obstétricas, tais como, parto pré-termo, parto por cesariana, hemorragia durante a gravidez, restrição de crescimento intra-uterino e hemorragia pós-parto, entre outras, também se associam à presença de miomas, pelo que será necessária uma vigilância adequada da gravidez. Para além do impacto direto na qualidade de vida da mulher que todos estes sintomas podem provocar, incluindo no seu dia-a-dia, na vida social, sexual e profissional, vários estudos demonstram que, devido à sintomatologia associada, as mulheres com miomas têm maior risco de sofrer de ansiedade e depressão e alteração da sua imagem corporal.
O diagnóstico pode ser realizado ao exame objetivo, pela palpação abdominopélvica e bimanual ao exame ginecológico, quando o útero se apresenta aumentado de volume e de contornos irregulares. A ecografia é o exame de eleição no diagnóstico dos miomas por se tratar de um exame com excelente sensibilidade (90-99%) para a deteção dos miomas, acessível, não invasivo, de baixo custo e sem radiação. Habitualmente a ecografia com sonda vaginal é o exame preferencial, podendo ser necessário complementar o exame com a sonda abdominal. A histerossonografia, um exame no qual se instila líquido na cavidade uterina e se visualiza ecograficamente, permite, quando necessário, definir melhor os miomas intracavitários. Também a histeroscopia, exame em que se visualiza diretamente o interior da cavidade uterina com uma câmara, permite uma melhor avaliação dos miomas intracavitários. A ressonância magnética poderá ser usada em situações particulares, nomeadamente quando existe necessidade de um mapeamento mais exato de miomas múltiplos antes de uma cirurgia, quando existem dúvidas no diagnóstico diferencial com outras patologias e na avaliação prévia a um tratamento destrutivo de miomas, nomeadamente, a embolização das artérias uterinas.
Relativamente ao tratamento, e como já acima referido, no caso de miomas assintomáticos, a conduta expectante é a recomendada e deverá ser feita uma vigilância no ginecologista para controlo do seu crescimento e eventual aparecimento de sintomas. Quando necessário um tratamento, este deverá ter em conta o número, tamanho e localização dos miomas, assim como, a idade da mulher, os sintomas associados, o desejo de preservação do útero, da preservação da fertilidade, as suas preferências individuais e a disponibilidade dos diferentes tipos de tratamento.
Atualmente existem várias opções terapêuticas, nomeadamente o tratamento médico, cirúrgico e os procedimentos minimamente invasivos de radiologia de intervenção. Com o aparecimento de novos fármacos e técnicas inovadoras, verifica- se uma tendência no sentido de tratamentos mais conservadores e uma redução global no número de histerectomias realizadas por miomas uterinos. O principal objetivo do tratamento médico é o controlo dos sintomas. Existem atualmente diversos fármacos disponíveis, hormonais e não-hormonais, com diferentes níveis de eficácia. No grupo dos não-hormonais, os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como por exemplo, o ibuprofeno ou o naproxeno, podem reduzir o fluxo menstrual e a dor provocada pelos miomas, no entanto, têm um uso limitado no tempo e a sua eficácia no controlo da hemorragia é relativamente baixa. O ácido tranexâmico, um agente antifibrinolítico que estabiliza a formação de coágulos, reduz as perdas sanguíneas de forma mais significativa que os AINEs, mas também tem um uso limitado no tempo e não pode ser usado na doença tromboembólica ativa. No caso da presença de anemia, deve ser feita a suplementação com ferro, oral ou intravenoso.
Os tratamentos hormonais incluem os contracetivos hormonais combinados (estroprogestativos), sob a forma de comprimidos, anel vaginal ou sistema transdérmico. Promovem atrofia e estabilização do endométrio, com redução da hemorragia, têm um efeito contracetivo concomitante e podem ser usados em tratamentos prolongados. A eficácia do tratamento dos contracetivos com progestativo isolado no controlo da hemorragia por miomas já é mais controversa. O dispositivo intra-uterino libertador de levonorgestrel (DLIU) provoca atrofia do endométrio (o revestimento da cavidade uterina) e redução da hemorragia menstrual, podendo mesmo causar amenorreia (ausência de menstruação), este dispositivo é mais eficaz no controlo da hemorragia do que os fármacos previamente descritos, tem efeito contracetivo e pode ser usado a longo prazo. O DLIU apresenta maiores taxas de expulsão nas mulheres com miomas. Os moduladores seletivos dos recetores da progesterona (SPRMs) e, mais especificamente o acetato de ulipristal, é um fármaco que provoca um rápido e excelente controlo da hemorragia e uma redução da dimensão dos miomas. No entanto, devido à toxicidade hepática, atualmente o seu uso está aprovado, mas com restrições. Os agonistas da hormona libertadora de gonadotrofinas (GnRH) são fármacos injetáveis, de administração mensal ou trimestral, que bloqueiam a produção das hormonas sexuais, induzindo um estado temporário de menopausa.
São usados para parar a hemorragia e diminuir o tamanho dos miomas, em particular na preparação antes do tratamento cirúrgico, melhorando as condições operatórias. No entanto, só podem ser usados durante 3 a 6 meses, devido aos efeitos adversos como os calores e afrontamentos, perda de massa óssea, alterações do humor, secura vaginal, redução da líbido e perturbações do sono. Também têm a desvantagem de aumentar a hemorragia nos primeiros dias do seu uso e dos seus efeitos benéficos reverterem após o término do tratamento. Recentemente foi comercializado em Portugal um novo fármaco para controlar a hemorragia e dor pélvica provocadas pelos miomas. O relugolix, um antagonista da GnRH, bloqueia a produção das hormonas sexuais, induzindo, tal como os agonistas da GnRH, um estado temporário de menopausa. Para evitar os efeitos laterais acima referidos com os agonistas da GnRH, foi concebido um medicamento composto por relugolix associado a duas hormonas, o estradiol e a noretisterona. De toma oral diária, ele pode ser usado no tratamento a longo prazo da hemorragia menstrual abundante e dor associada aos miomas. Apresenta uma redução significativa da hemorragia, com altas taxas de amenorreia e uma diminuição do volume uterino, com melhoria da qualidade de vida da mulher. Como tem as duas hormonas associadas, não tem impacto significativo na saúde do osso, nem na sintomatologia vasomotora e, como tal, permite um tratamento prolongado.
Também se tem observado avanços na radiologia de intervenção, com o desenvolvimento de novos procedimentos para o tratamento dos miomas uterinos, como a embolização das artérias uterinas e o ultrassom guiado por ressonância magnética de alta frequência (MRgFUS). São procedimentos minimamente invasivos, que evitam a cirurgia e preservam o útero, com curta estadia hospitalar, rápida recuperação e menos complicações comparativamente às opções cirúrgicas. No entanto, apresentam elevadas taxas de recorrência dos miomas com necessidade cirúrgica subsequente. Além disso, não existe evidência científica suficiente sobre o seu impacto na fertilidade futura, pelo que o desejo de uma gravidez ainda é uma contra-indicação relativa a estes procedimentos. A embolização das artérias uterinas consiste na injeção de agentes oclusivos que interrompem a vascularização do mioma, provocando necrose e redução do seu volume. Esta técnica tem um risco de causar uma falência ovárica permanente. A MRgFUS é uma técnica que ultrassons de alta intensidade que necrosa e destrói os miomas. Não pode ser realizada em miomas de grandes dimensões (superior a 10 cm) nem múltiplos (5 ou mais). As taxas de reintervenção cirúrgica são elevadas, superiores às da embolização das artérias uterinas.
Entre as opções cirúrgicas disponíveis, existe a miomectomia, que consiste na remoção cirúrgica do mioma, mantendo o útero intacto. Esta cirurgia é recomendada nas mulheres que pretendem preservar a sua fertilidade ou o seu útero. Ela pode ser realizada por via histeroscópica, entrando na cavidade uterina pela vagina e colo do útero, no caso dos miomas se localizarem dentro da cavidade uterina (miomas submucosos) ou por via abdominal, quando eles se localizam na parede uterina (intramurais) ou a crescer para fora do útero (subserosos). A miomectomia abdominal pode ser realizada por laparotomia (abertura da parede abdominal), laparoscopia ou robótica. Nestas últimas são feitas pequenas incisões abdominais e utilizada uma câmara para visualizar o interior do abdómen. São abordagens menos invasivas do que a via aberta, resultando em menor perda de sangue intra-operatória e mais rápida recuperação. No entanto, nem todas as mulheres são boas candidatas a este tipo de cirurgias, sendo necessário avaliação médica, caso a caso. Para além disso, cerca de 15 a 30% dos miomas recorrem após miomectomia e serão submetidas a uma histerectomia ao fim de 5 a 10 anos. Por último, a histerectomia consiste na remoção completa do útero, sendo o tratamento definitivo dos miomas uterinos. É reservada às situações que não resolveram com outros tratamentos, para mulheres que não pretendem preservar o útero, nem a fertilidade. Para a sua realização, deve ser escolhida a via de abordagem menos invasiva possível em cada caso. A histerectomia vaginal associa-se a um menor tempo operatório, menor perda sanguínea, menor hospitalização e mais rápido retorno à vida ativa, comparativamente à histerectomia abdominal, laparoscópica e robótica. A via abdominal é a que apresenta mais riscos cirúrgicos. A escolha do tratamento deve ser discutida detalhadamente com a paciente, que deverá estar bem informada das suas opções e riscos, para assim ser envolvida numa decisão partilhada e consciente com o seu médico.
Nos tempos atuais, o acesso à informação é cada vez mais fácil e vasto e, por vezes, também mais confuso. É importante falar sobre os temas e, em particular nos miomas, dar a conhecer às mulheres os sinais de alerta para que possam procurar o seu médico atempadamente. O diagnóstico precoce dos miomas permitirá um maior sucesso da terapêutica numa grande parte das situações. Informar de forma clara e precisa empodera a mulher na tomada de decisões sobre o seu corpo, a sua saúde e a sua vida. Para ajudar a cumprir este objetivo, a Gedeon Richter, com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, criou o site falardemiomas.pt, onde pode encontrar muita informação científica válida sobre esta patologia. [...]
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Uma aposta nos seus suits de comunicaçãoAtualidade / Carreira / DestaquesPaula Carvalho gere a sua própria agência de comunicação, a Suit PR, onde é PR tailor & cliente manager. A equipa da agência é constituída por alfaiates de comunicação que fazem cada plano/proposta à medida do cliente. A CEO é apaixonada pelo que faz e fala- nos deste percurso ainda em construção.
Desde muito nova que Paula Carvalho tem interesse em comunicação, principalmente na sua vertente mais criativa. “Em miúda, adorava ver anúncios e esta parte da gestão das marcas — como comunicam e como contam as suas histórias — sempre me fascinou”, confessa.
Como sempre soube o que queria, Paula licenciou-se em Relações Públicas e Publicidade e, ao mesmo tempo, estagiou no departamento de relações públicas do Studio 8A. Depois de terminar a formação, a profissional de comunicação teve a oportunidade de estagiar no Grupo GCI: “foi a minha grande escola”, afirma. Paula recorda que trabalhou com “pessoas incríveis”, com quem aprendeu muito, referindo-se tanto a colegas como a clientes. A atual empreendedora ficou na agência durante seis anos, tendo chegado ao cargo de senior client executive”.
Para além da comunicação, Paula tem uma grande paixão por Teatro e refere que teve uma grande sorte de sempre ter conseguido conciliar o seu trabalho na GCI com a arte performativa. Durante muitos anos, a comunicadora fez parte do grupo de teatro amador “O Intervalo Grupo de Teatro” em Linda-a-velha. Contudo, em 2012, o seu contexto profissional e pessoal começou a passar por uma grande transformação: Paula engravidou e, ao mesmo tempo, começaram a surgir oportunidades para “trabalhar em projetos que uniam o amor e a paixão”, ou seja, a comunicação e a produção de teatro.
É nesta altura que começa a surgir a ideia de criar o seu próprio negócio, tendo falado com contabilistas, amigos que trabalhavam a partir de casa e freelancers. É assim que, no primeiro mês de 2013, Paula começa o seu projeto e pode- -se dizer que passou ali pelo seu maior desafio profissional. Não só por ter de começar a trabalhar sozinha, sem qualquer apoio por trás, mas também por ter de ser mãe e tinha-o sido há pouco tempo — a filha Margarida nasceu um mês antes de Paula dar início a este projeto.
“Foi uma enorme aprendizagem, porque era tudo novo. Mas valeu cada segundo!”
O mais caricato é que Paula não pensava nem queria ter um negócio próprio, uma vez que cresceu nesse meio e via as dores de cabeça que o mesmo provocava aos seus pais.
Contudo, naquele momento da sua vida, fez-lhe sentido e decidiu arriscar. Inicialmente a ideia nem estava em ter uma agência, mas sim em criar um projeto de freelancer na área do teatro e da comunicação de marcas e empresas mais pequenas. “Não tinha planos de ter uma agência. Ia, simplesmente, abraçar uma nova fase, muito ligada à parte de teatro”, confessa, referindo que nem nome quis dar à empresa, porque não a via como tal.
Mas a vida dá voltas e a profissional de comunicação viu o seu “projeto de freelancer” a crescer, surgindo cada vez mais oportunidades. O negócio começou a fluir naturalmente, sem que a mesma se apercebesse e “aqui estamos nós, de braços abertos e mangas arregaçadas”, acrescenta. Nos primeiros anos, o projeto tinha o nome de PCarvalho Comunicação e só em 2019 é que agência surge como Suit PR.
Paula Carvalho olha para todo este caminho com orgulho e considera que só chegou onde está hoje por ter tido um grande espírito de entrega ao negócio. Afirma que “vamos passando por todas as funções até conseguirmos crescer e ir formando uma equipa”. Para além dos pais, o irmão também é empreendedor e tem o seu próprio estúdio de treino. Ele costuma dizer que é CEO, personal trainer e responsável das limpezas. Paula vê nele um grande exemplo e, por isso, para além de ser a CEO da Suit PR, é “PR tailor & cliente manager” da agência. Hoje, a empresa já conta com uma grande equipa, o que torna “a carga mais leve e o caminho mais divertido”, afirma. Mas isso não significou, para Paula, que tivesse de deixar determinadas funções de lado – a comunicadora trata da gestão financeira, da equipa, dos clientes e ainda acarreta funções de “account”, porque é isso que adora fazer.
A CEO partilhou connosco as três máximas da agência e que, para todos os que trabalham lá, são fundamentais. A primeira baseia-se em só aceitar clientes e projetos em que realmente acreditam, para que os “jornalistas e influenciadores sintam de nós essa paixão”, explica. A segunda foca-se em fazer cada proposta à medida de cada cliente, tornando-a única. É com base neste lema que foi desenvolvido o nome da agência – suit significa fato em português e um bom fato é o feito à medida do cliente. Quem o faz é um alfaiate, ou seja, a Suit PR é constituída por alfaiates da comunicação, em que o nome do cargo de cada colaborador tem sempre “tailor”. O objetivo passa por não aplicar as mesmas soluções a todas as marcas, definindo cada proposta de acordo com o orçamento, as necessidades, os objetivos do cliente e a personalidade da sua marca. É assim que conseguem marcar pela diferença.
Por último, a terceira máxima não se aplica aos clientes, mas sim à equipa. É regra geral respeitar as 8 horas de trabalho, em que Paula transmite a ideia de que não quer que os seus colaboradores trabalhem mais horas e possam ir descansar sem se sentirem culpados. Existem algumas exceções à regra, sendo um exemplo eventos fora de horas, mas, tirando isso, a agência tenta que não seja algo recorrente.
“É quase cultural, em Portugal, a pressão para trabalhar mais do que as 8 horas diárias; e isso é algo que não quero que aconteça”
Paula não considera a Suit PR líder em comunicação e na solução de estratégias para aumentar a notoriedade das empresas, olhando para estas duas valências como o seu
core business. Mais uma vez, relembra que a sua equipa é o grande motivo do sucesso da agência e o que a faz diferenciar da concorrência. Isto porque cada uma dos colaboradores tem várias valências e um percurso profissional único, com “formações complementares em áreas tão distintas como o improviso ou a comédia”, acrescenta. Paula Carvalho, que também é apaixonada por teatro, tentou constituir a sua equipa com pessoas que também tivessem uma paixão noutra área, trazendo o seu conhecimento adicional para o trabalho. Paula acredita que esse é o motivo de as suas “propostas e ideias não serem tão formatadas e mais ́fora da caixa ́”.
A líder ainda se sente no início da sua carreira — “ ́Só ́ tenho 20 anos de carreira”, brinca —, uma vez que ainda tem muitas ambições e, para tais, ainda há um longo caminho a percorrer. Este não deixa de o ser feito na área da comunicação e acompanhada com a sua agência Suit PR. Paula acredita que ainda vão surgir novos desafios e parcerias, confessando que a agência tem crescido muito com os seus clientes, em que estes “nos desafiam, tiram-nos da sua zona de conforto e motivam-nos a fazer mais e melhor”. O destaque a uma líder é dado, cada vez mais, pelo seu percurso e mérito. Uma mulher em posição de destaque ainda é considerada notícia e, para Paula Carvalho, isso não é mau desde que o seja feito pelo seu percurso e mérito. A mesma afirma que, felizmente, a maioria das notícias já se focam nestes dois aspetos e não no facto de ser mulher. “A meu ver, a forma como contamos a história também ajuda a mudar mentalidades!”, afirma. Contudo, ainda há determinadas áreas onde uma mulher chegar a um cargo de chefia é algo extraordinário, mas só por ser mulher.
Já no seu trabalho, Paula refere que nunca teve de provar o seu valor por ser uma mulher num cargo de liderança, seja a clientes, parceiros ou à própria empresa. Contudo, tem consciência de que nem todas as empresas são iguais e isso poderá acontecer em algumas. Isto não quer dizer que um cargo de liderança não traga pressão, uma vez que a equipa procura no líder as respostas e espera que ele tenha sucesso nas mesmas, mas isso é independente de ser “homem, mulher, português, estrangeiro, novos ou mais experiente”, acrescenta.
Para Paula, uma mulher pode ser uma líder de sucesso da mesma forma que um homem, ou seja, seguindo os mesmos princípios: “dedicada, honesta com a equipa, apaixonada, respeitadora, trabalhadora, mantendo sempre a mente aberta e estando disponível para aprender e, o mais importante, a liderar pelo exemplo”. Para além disso, é essencial gostar do que se faz.
A líder afirma que vê, cada vez mais, mulheres em cargos de chefia nas empresas e que, por isso, já se verifica uma evolução na luta pela igualdade de oportunidades no trabalho para homens e mulheres. Uma das áreas profissionais que estão mais atrasadas nesta evolução é a política, em que, no caso português, só 38,7% representam os assentos parlamentares, considerando que ainda existe uma quota mínima de género de 40%. Contudo, a líder considera que, se a nível empresarial já houve mudanças, não vai faltar muito para que a nível político também haja.
Paula entende que estas mudanças levam o seu tempo. “Há muitas mulheres incríveis neste país capazes de ser o rosto dessa mudança e acredito que seja apenas uma questão de tempo… e do interesse delas!”
A CEO deixa uma mensagem para as mulheres que pretendem ser líderes ou criar o seu próprio negócio:
“Tenham coragem de lutar por aquilo em que acreditam”
É essencial ouvir quem está à nossa volta, falar com quem tem experiência, procurar por informação, mas, no fim, quem decide o que fazer somos nós. Paula explica que estar à frente de um negócio não é fácil e a mesma vê-o como um filho.
“Eu tenho três filhas: a Margarida, a Diana e a Suit PR”
A comunicadora considera que ser empresária é como ser mãe, em que existem noites mal dormidas, cansaço, uma constante atenção ao crescimento da empresa. Para além de ter de cuidar dela e “alimentá-la”. Mas todo este processo é transformador, aprendendo e crescendo com o próprio negócio e “cada primeiro passo, cada nova gracinha ́ são vitórias que têm um gosto incomparável!”
Para Paula, o segredo para se ser bem-sucedido e fazer valer a pena o negócio que se cria é ser apaixonado por aquilo que se faz e ser um modelo de negócio viável.
[...]
O poder do marketing e o repto de trabalhar em diferentes áreas de negócioAtualidade / Carreira / DestaquesDo setor automóvel a produtos de piscina e outdoor, bebidas espirituosas, setor alimentar e IT, Andreia Agostinho deixou a sua marca como marketeer. Hoje, assume um cargo de liderança na Frutorra – o de diretora comercial & marketing – e afirma que está a trabalhar na área de negócio que mais a apaixona (FMGC).
Andreia Agostinho perdeu uma grande carreira como psicóloga, mas ganhou-a como marketeer. Tendo quase ingressado no curso de Psicologia, uma área que sempre a fascinou, Andreia optou pelo curso de Marketing no Politécnico de Coimbra. Foi no mesmo que entendeu que a Psicologia também está presente no trabalho de uma marketeer, uma vez que esta tem que saber um pouco de “psicologia do consumidor e compreender comportamentos de compra”. Andreia juntou assim o útil ao agradável e pode dizer que não se arrependeu da sua escolha.
“Sabia que teria de estar ligada a algo dinâmico, com criatividade, mas que me permitisse metodologia, e, no final, ver as coisas acontece”
Depois de se licenciar, a marketeer ainda tirou uma pós-graduação em gestão de empresas na Coimbra Business School. A mesma surge na necessidade de complementar o trabalho de Marketing de “dentro e para as organizações”, afirma. Andreia sente que a sua formação lhe deu conhecimento que a ajuda, atualmente, em “tomadas de decisão e mediação das suas implicações no universo global da organização”. A diretor de marketing sempre trabalhou na área organizacional e empresarial, mas ao longo do seu percurso foi conhecendo várias áreas de atividade e negócio que a desafiavam e motivavam ao mesmo tempo.
A marketeer começou a sua carreira profissional como Marketing Assistant na Litocar, uma empresa de distribuição automóvel. Ao fim de dois anos, aceitou o desafio de ser Marketing Manager da SCP Distributors, “uma rede do maior distribuidor de produtos de piscina e outdoor living do mundo”, explica Andreia. Em 2015 juntou-se à Companhia Espirituosa, uma distribuidora de marcas de bebidas (Exemplos: Licor Beirão, Bushmills, Amarguinha) como Brand Manager. No ano seguinte foi promovida ao cargo de Trade Marketing Executive do Licor Beirão e mais tarde ainda assumiu o desafio de Brand Manager da Lusiaves (empresa do setor avícola) e ainda passou pela área de IT, como Head of Marketing Communications da Wit Software (setor das telecomunicações).
Andreia tornou-se numa verdadeira marketeer, uma capacidade que a diretora comercial foi descobrindo e considera que a mesma se aprende e desenvolve-se continuamente. Isto é, durante a experiência profissional que se vai ganhando.
“Ser marketeer é ter cá dentro um ́bichinho inquieto ́! Não é necessariamente algo com que se nasce, mas algo que descobrimos e que dificilmente conseguimos dissociar do nosso dia a dia”
Para Andreia, as características de uma boa marketeer são a humildade, resiliência e ambição e acredita que a combinação destas três permite alcançar os objetivos previamente definidos. Contudo, se o grande objetivo passa por ser um profissional de destaque no mercado competitivo em que se vive, tem de se somar às características mencionadas a “criatividade, o pensar fora da caixa e o querer fazer melhor”, acrescenta.
Como se pode constatar, Andreia já passou por várias áreas de negócio – desde o mercado automóvel, a produtos de piscina e outdoor, bebidas espirituosas, setor alimentar e IT. Experiência em mercado não lhe falta, mas a área que mais a apaixona é a FMGC – “Fast-moving consumer goods” (Em português: “bens de grande consumo”) e foi por isso, que em 2020, aceitou o desafio de ser Marketing Manager da Frutorra – uma marca de aperitivos, legumes e frutos secos. Em 2021, Andreia é promovida a Diretora Comercial & Marketing, cargo que exerce atualmente.
A marketeer considera que o grupo Frutorra se diferencia pela sua natureza próxima, em que os seus colaboradores lutam para o mesmo lado, partilhando os mesmos valores e objetivos, e principalmente, tem uma grande “sede de vencer”, apesar de manter sempre a humildade. Andreia confessa que é raro falarem dos seus concorrentes, uma vez que têm em mente que o mercado é livre e todos lutam por mais. Contudo, a diferenciação é o grande objetivo, para que consigam ser “competitivos, eficientes e estratégicos”. O foco estará sempre no cliente, em dar-lhe qualidade nos produtos e fornecer-lhes um bom serviço, para além de querer trespassar confiança nas decisões que tomam. Tudo isto irá acrescentar valor à Frutorra.
Andreia entrou para a Frutorra no ano em que a Covid-19 veio alterar toda a realidade até aí conhecida, o que fez com muitos negócios passassem por grandes dificuldades ou até declarassem falência. E agora, estando quase ultrapassada a pandemia, as marcas também sentem alguma dificuldade em conseguir prosperar, tendo que fazer grandes esforços para voltar a ser o que era. Contudo, não é o caso do grupo em que trabalha Andreia – “continuámos a crescer a dois dígitos”, revela. Isto porque desenvolveram uma estratégia de segmentação, fizeram um “rebranding total” à marca, criaram um “plano de lançamentos de inovação” e reforçaram a sua distribuição numérica.
O crescimento do retalho alimentar também contribuiu para que a Frutorra tivesse números bastante positivos, sendo estes até acima do total do mercado. Atualmente, devido também à inflação, as vendas na área da alimentação têm crescido exponencialmente e, de acordo com o Dinheiro Vivo, no último ano houve um crescimento de 9,6%. Em fevereiro, a Frutorra foi eleita, mais uma vez, como escolha do consumidor na categoria de frutos secos, o que comprova que a aposta da marca está a dar frutos e os portugueses escolhem o seu produto. Desde a sua fundação que o posicionamento da marca se foca na qualidade e processo de transformação dos seus produtos, possuindo as certificações HACCP e IFS.
De acordo com a revista Grande Consumo, a Frutorra é a marca líder de mercado e cresceu, em 2022, 13% em vendas, alcançando, pela primeira vez, um volume de faturação de 30 milhões de euros. Foi no mesmo ano, que a marca se juntou ao “Too Good To Go”, um movimento que contraria o desperdício alimentar ao vender produtos mais baratos por se encontrarem no final da data de validade ou por serem do dia anterior.
A diretora comercial confessa que o maior desafio profissional é o atual, ou seja, o cargo que desempenha na Frutorra. Andreia Agostinho refere que desenvolveu uma relação emocional com a marca, uma vez que trabalhou, desde o início, no seu “rebranding” e na construção da sua estratégia de marketing. No entanto, o maior aspeto desafiante é a gestão das pessoas, uma vez que a marketeer considera ser uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, gratificante. Apesar dos inúmeros desafios que já lhe surgiram, nos diferentes cargos que já desempenhou, o maior vai ser aquele que vai de encontro à sua valorização profissional e valores pessoais.
“Algo muda quando nos sentimos realmente parte de algo, numa empresa onde somos valorizados pelo contributo que o nosso trabalho oferece e que tem uma cultura alinhada com os nossos valores pessoais”
Atualmente, Andreia é vista como uma líder, mas a mesma nunca ambicionou alcançar esta posição e tudo acabou por acontecer naturalmente. A marketeer afirma que não se deve trabalhar para alcançar uma posição de destaque, mas sim “focar-nos no que estamos a construir e desfrutar dessa viagem”. É um dos conselhos que Andreia deixa a mulheres em início de carreira, mas não é único. A mesma considera que é bom ter ambições e objetivos, mas, independentemente disso, cada uma deverá dar o melhor de si todos os dias, tornando o crescimento mais autêntico e natural – “assente em pequenas conquistas e em alguns fracassos que nos ajudam a evoluir pelo caminho”, acrescenta.
Andreia Agostinho não considera que existem líderes perfeitos, mas a característica que mais defende num é a “capacidade de sermos justos, connosco e com os outros”. Isto porque um líder também erra e tem de ter a capacidade de assumir os seus erros, para além de assumir uma atitude transparente e empática, de modo que possam estar rodeados “de pessoas igualmente empenhadas”, afirma.
“Um líder sem nada ou ninguém para liderar perde o seu propósito”
As pessoas são o ponto central de qualquer mudança ou crescimento, estando incluído o caminho que se faz para alcançar uma maior igualdade de género. Hoje, uma mulher em posição de destaque ainda é considera notícia, mas, para Andreia isso é uma coisa positiva e já se estão a verificar algumas mudanças – como, por exemplo, “na disparidade salarial entre homens e mulheres, para posições equivalentes”.
“Mais do que nos focarmos em impor a diversidade e inclusão nos cargos de chefia, devemos cumprir o nosso papel na sensibilização”, afirma a diretora comercial e de marketing. Este papel de sensibilização passa por demonstrar que existem grandes vantagens numa liderança feminina, em que a nova realidade passa por adotar um sistema meritocrático (valorizar unicamente o mérito para alcançar cargos de topo).
Já existem empresas a praticar este sistema e, por isso, o caminho já está a ser percorrido, mas o mesmo ainda se demonstra longo até à meta, uma vez que existem muitas outras que não apresentam uma posição inclusiva e de valorização do mérito como pessoa e não como homem ou mulher. [...]
Olhar para a Comunicação como um “work in progress”Atualidade / Carreira / DestaquesElsa Borda D ́Água conta-nos como foi todo o caminho até chegar a coordenadora da equipa de comunicação do ActivoBank. O seu primeiro trabalho em comunicação foi num banco e, para além de o mesmo lhe permitir ingressar pela comunicação, nunca mais deixou esta área de negócio. Foi nela que adquiriu as principais competências que tem hoje.
A comunicação entra na vida de Elsa Borda d ́Água de uma forma bastante peculiar, não tendo seguido o caminho normal da formação na área. Ao aproximar-se os 18 anos, Elsa já tinha pensado seguir gestão, mas a vida deu-lhe a volta e a comunicadora viu-se a ter de adiar os estudos para ficar à frente, com a mãe, de uma empresa de brindes publicitários pertencente ao seu pai, que tinha acabado de sofrer um AVC. Elsa considera, até hoje, que aquele foi o seu maior desafio profissional, tendo em conta que se viu num contexto de liderança, sem qualquer formação académica e num “mundo maioritariamente de homens”, acrescenta.
“Ir, com pouca experiência, a grandes empresas defender contratos de publicidade incentivou-me a tentar desenvolver competências que não revia nos outros”
Elsa foi começando a desenvolver “copys originais numa simples mochila ou nas lonas de um camião” tendo, a partir dos mesmos, conquistado várias encomendas. Sem a comunicadora saber que era a sua primeira experiência como copywriter.
Em 1998, já com 24 anos, a comunicadora entra para a secretaria-geral do Banco Comercial Português e alguns meses depois oferecem-lhe a oportunidade de fazer secretariado no primeiro gabinete de Comunicação e Imagem do BCP (Banco Comercial de Portugal). Foi ali que trabalhou com “António Cunha Vaz, um homem com quem aprendi muito nesses anos, pois reconheceu-me competências que não vêm num CV”, assegura Elsa. O diretor de Comunicação começou a desafiá-la e atribuiu-lhe tarefas mais relacionadas com comunicação corporativa e institucional do Banco, que não se enquadravam na sua função como secretária da Direção.
Elsa encontrou aqui a rampa de lançamento para poder integrar a equipa de comunicação institucional, corporativa e interna do BCP. Em 1999 teve a sua primeira oportunidade e em 2001 foi promovida a gestora de marcas. Já em 2008, a comunicadora foi convidada a ser pivot e jornalista da televisão corporativa “Millenium TV”. Tendo já algumas competências nesta área, Elsa, em 2015, integrou a equipa de Comunicação do ActivoBank, um banco muito mais pequeno do que a comunicadora estava habituada a trabalhar. As próprias equipas de trabalho demonstravam-se muito reduzidas, o que tornava todo o trabalho mais desafiante. Esta mudança foi um grande desafio para Elsa, uma vez que teve de utilizar todas as competências adquiridas na área da Comunicação e até desenvolver novas, de modo a responder às necessidades do Banco. Para isso, a comunicadora decidiu realizar uma formação em Marketing Digital, o que acabou por ser também a porta de entrada, em 2020, para o cargo de coordenadora da equipa de comunicação do ActivoBank, que exerce até hoje.
Elsa abraçou este cargo numa época em que nos encontrávamos já numa pandemia, o que torna todo o processo mais difícil e desafiante. Contudo, a comunicadora tinha a vantagem de já estar a trabalhar antes na equipa de Comunicação e fazer parte de tudo o que já estavam a fazer. Elsa orgulha-se de o ActivoBank ter tido a vantagem de já ter, antes da pandemia, muitos dos seus processos digitalizados. O banco, ao contrário de outras marcas concorrentes, olhou previamente para a transformação digital como uma urgência e começaram a privilegiar o marketing digital.
“Sabemos que nesse período o consumo de conteúdos na internet cresceu exponencialmente e o ActivoBank já lá estava”
Elsa explica que as marcas devem estar preparadas para qualquer cenário e antecipar qualquer mudança que possa acontecer. Torna-se assim necessário renovarem-se constantemente e de forma imediata. É algo que o ActivoBank tenta fazer – inovar constantemente e ir respondendo às necessidades do cliente.
“Somos um Banco que possui canais físicos e digitais bem integrados”, afirma Elsa. Como explica, a equipa de marketing tenta sempre pensar no cliente, simplificando ao máximo as suas operações financeiras (no contexto de jornada digital), trazendo-lhe uma segurança acrescida em relação aos outros concorrentes (têm 16 pontos Activo) e apresentando-lhe uma oferta bastante completa que permite ajudar o cliente em vários momentos da sua vida. Para além disso, a comunicadora refere que a marca, na vertente da sustentabilidade, está cada vez mais empenhada em posicionar-se proativamente nas causas que defende, tendo já desenvolvido parcerias com
“a Ocean Alive, com a reflorestação das pradarias marinhas, com a No Bully Portugal (combate ao cyberbullying), ou em diversas campanhas premiadas sobre a igualdade de género”.
O ActivoBank tenta, nestas campanhas, envolver tanto os clientes como os colaboradores, convencido de que as marcas não podem mais manter-se neutras quanto a estes assuntos.
Olhando para trás, Elsa já não se revê noutro setor de atividade e confessa que a comunicação a fascina. Foi nesta área que a comunicadora desenvolveu as suas competências, mesmo sem formação académica.
Elsa acredita que “todos temos apetências naturais que serão mais fáceis de desenvolver do que para quem não as tenha”, mas o mais importante para se ter sucesso é dedicarmo-nos ao nosso próprio desenvolvimento – será sempre um “work in progress”. Na comunicação, é essencial saber acompanhar “as tendências e os conteúdos para quem comunicamos, adaptando os canais e o tom de voz das marcas”, acrescenta.
Na opinião de Elsa, uma boa comunicadora deve primeiramente saber escutar e estar disponível para tal, de modo a ser mais eficaz, transparente e clara na mensagem que vai transmitir ao público. O cliente tem de sentir que não é só um número e que o escutam. Para além disso, é necessário conseguir atrair a sua atenção e para isso é essencial construir uma boa história.
“Atualmente o desafio é conquistar uma audiência em poucos segundos
e ainda assim fazer storytelling”
Elsa confessa que nem sempre a Comunicação é uma área valorizada pelas empresas e vista como essencial na conquista pelo seu sucesso. Os desafios são constantes e a criatividade deve estar presente em cada um deles:
“Numa parede de um Ponto Activo, na escolha de um patrocínio, num feed de social media, numa campanha publicitária, em branded content, num press release ou num encontro de colaboradores – tudo deve representar a Marca e contar uma história”, explica.
Por esta razão, a comunicadora afirma que o mais importante, para uma pessoa em início de carreira na área de Comunicação e Marketing, é não desistir e ter consciência que o seu caminho poderá ser mais longo do que outros. É essencial não perder o foco e, mais tarde ou mais cedo, o reconhecimento irá chegar.
Elsa acrescenta que também é importante estar sempre a acompanhar o que se faz nas diversas áreas de negócio e, tal como já referiu, desenvolver constantemente a criatividade: “O planeamento é muito relevante e gerir as urgências, definindo novas prioridades regularmente, é o maior desafio.”
Já quanto a uma mulher em início de carreira, a comunicadora alerta que a maior dificuldade estará em conciliar o lado profissional com o pessoal, nunca deixando um dos lados em défice. Para que a mesma assuma uma posição de destaque e seja líder, é preciso que saiba que não é perfeita, sendo essencial aprender com as derrotas e com as vitórias da equipa.
“A liderança é também um work in progress”
Ser líder pode demonstrar-se complexo, mas, de acordo com Elsa, algo que não poderá faltar é o apoio e motivação à equipa, “até para errar”, afirma. Muitas vezes, em comunicação é necessário arriscar para se fazer diferente, mesmo sabendo que se pode falhar. A equipa de trabalho será onde uma líder crescerá mais. Por fim, para a comunicadora, aprender com exemplos de lideranças de sucesso que admire poderá ser bastante útil.
Estando-se a comemorar o Dia Internacional da Mulher, Elsa considera que ainda é preciso muita coisa mudar até que uma mulher, que assuma um papel de liderança ou tenha um cargo de chefia deixe de ser notícia. Esta mudança tem de passar, principalmente, por deixar de haver confusão entre o que é feminismo e o que é machismo:
“O feminismo apenas luta pela igualdade de género e mesmo em países mais desenvolvidos ainda existem muitos dogmas”
A comunicadora refere que é preciso mudar mentalidades mas enquanto as mesmas não mudarem, as campanhas de sensibilização, as notícias de mulheres em posição de destaque, o cumprimento de quotas, são necessárias. Elsa apresentou um exemplo desta luta pela igualdade de género e aconselha todos a conhecê-la: Nos anos 70, Ruth Bader, uma juíza norte-americana, deparou-se com um processo de “Stephen Wiesenfeld, um homem que, após ficar viúvo, percebeu que não tinha direito ao subsídio da segurança social que lhe permitiria trabalhar menos para cuidar do filho”, explica.
Verifica-se aqui uma distinção entre o papel de uma mãe e o de um pai baseado no seu género. Este é um exemplo de que “o género é estereotipado no seio familiar”.
“As mulheres e os homens devem ter o direito de escolher sobre as prioridades nas suas vidas sem terem julgamentos”
Elsa alerta que para haver mudanças é necessário “ser ativista nas causas e alertar consciências”, adotando o papel de um agente catalisador. Para a comunicadora, as próprias marcas devem adotar este papel na sua comunicação e investir em iniciativas e campanhas.
No caso do ActivoBank, Elsa explica que no Dia Internacional da Mulher deixaram de dar presentes às mulheres, no contexto da sua comunicação pelas redes sociais e começaram a lançar “campanhas de consciencialização do problema das desigualdades.” [...]
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