Estrategista empresarial, formou-se em Línguas e Literaturas Modernas, especializando-se também em Business Communication and Public Relations. Sempre tendo em vista um trabalho empresarial de cariz internacional, hoje ajuda empresários a fomentarem os seus negócios.
O seu objetivo profissional, quando ingressou na Faculdade, era trabalhar numa empresa com ligações internacionais, com equipas multiculturais e conhecer outras culturas. Considera vir daí o fascínio pelas viagens, por compreender as diferenças culturais e poder aprender com essa interação. A Comunicação surgiu naturalmente, fruto do seu perfil e personalidade. Optou pelo Curso de Línguas e Literaturas Modernas, “um tipo de escolha que hoje é quase considerada incorreta em termos de carreira, entre o que tem e não tem saída profissional.”, assume.
Entretanto surgiu a comunicação, com um Master in Business Communication and Public Relations, “por gosto e por ter percebido que profissionalmente era importante focar-me na Comunicação, como base estruturante para tudo o que pudesse fazer no futuro: na hotelaria, onde estive quase 10 anos, e na Academia, onde estive igualmente 10 anos.”
Agregando todos estes conhecimentos, o objetivo profissional sempre consistiu em criar um negócio próprio que se baseasse na ajuda específica, prática e criteriosa a novos empreendedores e empresários no que respeita ao desenvolvimento de competências, visão e projetos, na senda do crescimento e do lucro, junção que culminaria numa visível e concreta ampliação das suas zonas de intervenção: social e ambientalmente responsáveis, participando ativamente na comunidade em que se inserem e nos mercados com quem trabalham, sempre visando o lucro como fator fundamental.
Questionada acerca da presença da palavra “disruptivo” na descrição da sua atividade profissional, confessa que encara a sua atividade como um desafio constante e a análise de oportunidades como a base da sua atividade disruptiva, começando pelo perfil do cliente, os seus valores, crenças e o seu propósito, passando por entender qual a razão pelo que faz o que está a fazer e de que modo isto está alinhado com a sua visão de futuro e o que está disposto a fazer, deixar de fazer ou mesmo abdicar para o alcançar.
É neste sentido que explica que a abordagem disruptiva assenta em questionar tudo, desenvolver a intuição e trabalhar acreditando que o desenvolvimento institucional faz arte do desenvolvimento da liderança. “Os leaders têm de desenvolver as suas competências em 5 áreas muito importantes: mental, física, emocional, intuicional e espiritual, o que vai permitir desenvolver concomitantemente a sua disciplina, determinação, resiliência e motivação intrínseca. Aprender a questionar-se e mudar de hábitos é a base da disciplina e é extremamente difícil, na medida em que temos de analisar, trabalhar e alterar crenças, por vezes, profundamente enraizadas, e de que nem sempre temos consciência, aprender a analisar e avaliar o risco com um novo olhar e perceber que o que nos trouxe até aqui, não nos vai levar daqui para a frente. Mudança implica sair da zona de conforto, desafio permanente, determinação e resiliência para visualizar o que se quer, ter a coragem de planear a mudança e a força para implementar os planos de ação que desenvolvemos, com objetivos muito claros e com que estamos de factos comprometidos e emocionalmente envolvidos”, explica.
Contudo, existem, como em qualquer área profissional, desafios a superar. São exemplos a abertura para equacionar a mudança, a que vulgarmente chamamos “mindset”, a dificuldade do ser humano lidar com a incerteza e com o desconhecido, e por último mas não menos importante, a falta de tempo para parar para pensar e para investir no que é importante: organização, sistematização, formação e desenvolvimento. “Além disso, os Empresários devem rodear-se dos melhores; só os que se rodeiam dos melhores criam tempo para o essencial”, revela.
Acredita que uma Mulher pode ser uma Líder de sucesso da mesma exata forma de qualquer outro indivíduo. Descreve a fórmula como se de uma poção mágica se tratasse: “Começar por se respeitar como ser humano, reivindicando o seu espaço e a sua individualidade, comprometendo-se a crescer e a desenvolver-se ininterruptamente, através da aprendizagem diária e a abertura para o fazer, ter o designado mindset de crescimento” e finaliza com a certeza: “Ser Mulher é perceber que cada ser humano, independentemente do género ou da sua orientação sexual, política ou outra, tem o seu espaço, direitos e deveres. Liderança não tem género, é um estilo de vida!”
Por entre memórias de trabalhos realizados com Mulheres, remete o pensamento para alguns casos que lhe estão na memória: “Recordo com muito carinho uma cliente minha, Advogada, que na sequência de um processo de Executive Coaching, invulgarmente curto, alterou a sua vida profissional, tornando-se numa Empresária de sucesso, aliando a Advocacia à formação numa área muito específica, e que ainda hoje me chama ‘Grilinho Consciência’. Pensando bem, e já que falamos de liderança feminina, tenho algumas histórias de sucesso com Mulheres, como é o caso também de uma cliente de Business Coaching, que deixou uma carreira profissional muito interessante no início de 2018, e hoje tem 3 empresas, que abriu sucessivamente, diversificando e investindo nela própria e nas empresas.”, relembra.
“Carpe Diem” é o seu lema. Vive cada dia como único, o que nem sempre considera fácil, e fá-lo tentando nunca desperdiçar oportunidades e com foco naquilo que quer e que a faz sentir bem. “Vivo o presente no presente, porque o futuro só existe se se viver o presente, preparando o futuro, visualizando e planeando-o com muita flexibilidade. Adivinhar, de todo! Visualizo o que quero, estabeleço objetivos e persigo-os com a determinação, motivação e disciplina, sempre de acordo com os valores primordiais que me guiam na vida: liberdade e coragem. Vivo cada dia grata pelo que sou e tenho; a gratidão é o meu primeiro e último pensamento do dia. Daí, Carpe Diem!