Quando me pediram para caracterizar a Mulher numa palavra, de imediato respondi, “Referência”, porque acredito que a luta das mulheres no sentido de combater a desigualdade de género em vários domínios, tem sido difícil, sobretudo por ser algo que se encontra enraizado na própria estrutura social e cultural das sociedades.
Considero que a Igualdade de Género, significa antes de mais, igualdade de oportunidades de participação, reconhecimento e valorização de mulheres e de homens, em todos os domínios da sociedade, político, económico, laboral, pessoal e familiar. Assim, falar em Igualdade de Género torna-se fundamental, ainda mais se nos detivermos no aspeto de que a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho não foi acompanhada por um crescimento correspondente da participação dos homens na vida familiar.
Investir na educação, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida; promover uma vida mais longa e saudável, através da prevenção e de melhores condições de trabalho e prestação de cuidados aos idosos; promover a igualdade de género, superando as lacunas remanescentes; garantir a inclusão ativa e o combate à discriminação; promover a participação cívica, a cultura e o diálogo.
Já no plano político, a Lei da Paridade serviu para abrir as portas e dar espaço às mulheres. Eu, mulher, mãe, advogada, deputada à Assembleia da República, tenho a firme convicção de que o melhor está para vir, que a vida política ainda mal começou e que vamos continuar a trilhar os caminhos necessários na busca pela mudança.