“A ALIMENTAÇÃO E TODAS AS FORMAS PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO AO EQUILÍBRIO DO SER HUMANO, PODEM SER O MEDICAMENTO MAIS PODEROSO PARA REDUZIR O RISCO DE DOENÇAS.”
Podemos através de novos comportamentos e de hábitos de vida ealimentares, modificar a expressão dos nossos genes moldáveis(epigenéticos) e dessa forma, evoluirmos de maneira equilibrada, num caminho de sabedoria e de paz entre nós e o meio onde vivemos.
Esta é a minha proposta, para uma prática sustentável de atuação em saúde, tendo em consideração os ODS e o estudo sobre a influência dos fatores epigenéticos, os quais tenho estudado através das populações migrantes dos países da lusofonia.
Desde 2020, em contexto de investigação, realizado através do “Observatórios da Saúde dos Povos”, que analiso as influências sócio-culturais e alimentares e como se comportam as populações na adaptação a novos lugares e o que isso influência o seu bem-estar.
Durante a recente pandemia, o “ARCO ÍRIS”, tornou-se num símbolo de esperança e estímulo dos sentimentos da humanidade pelo mundo inteiro, com o slogan “Vai Ficar Tudo Bem”.
O reflexo de 7 cores, é um fenómeno de ilusão de ótica, que surge após a queda de chuva em conjunto com os raios solares e que iluminam a humidade suspensa no ar. A luz branca do sol é desviada e decompõe-se nas setes cores que compõem o seu espectro, formando um arco colorido que se mostra visível no céu. Esta imagem sempre reflete em cada pessoa um sentimento de gratidão pela imensa beleza, espelhada por este fenómeno natural.
Nos alimentos acontece algo semelhante, mas de forma diferente.
A vibração da cor de cada alimento, é também composta pela absorção dos raios solares e isso influencia o metabolismo humano, na forma como os alimentos vão atuar no nosso estado de saúde e de bem-estar.
O cientista Sir Gabriel Cousens, fundador da “Tree of Life Foundation”, no seu livro sobre a “Nutrição Evolutiva”, defende que devemos praticar a dieta do “Arco Íris”. Através do seu conceito, explica-nos que todos os alimentos têm um alinhamento de vibrações com os sete chacras principais do corpo humano, e que as suas cores refletem o espectro do arco íris.
No seu vasto conhecimento sobre a importância da alimentação na saúde humana, explica-nos literalmente que primeiro “comemos com os olhos”. Sir Gabriel considera que a cor e a combinação da preparação dos alimentos, são primeiro absorvidas visualmente. Desta forma, assumimos mental e fisiologicamente a vibração da cor que, consoante a sua intensidade nos faz alterar o estímulo das glândulas salivares. Este efeito acontece pelas nossas reações conscientes ao sabor e aromas da comida.
Ora, se o alimento é energia na sua forma material, a sua cor é a sua assinatura e consoante a cor externa, este pode ser relacionado com a energia específica de cada chacra. Através deste conceito, podemos compreender que a composição de uma refeição colorida, ajuda-nos a equilibrar a mensagem de cura ao corpo, que limpa, constrói, reequilibra as glândulas, os órgãos e os centros nervosos associados aos chacras.
Ao criarmos uma dieta do “Arco-Íris” estamos a regular o ciclo diário de todo o nosso sistema imunológico, emocional e intelectual. Compreendendo este conceito, a minha proposta é que cada leitor faça a sua própria experiência, consoante a idade e salvo alergias alimentares, deve adequar a escolha das minhas sugestões.
Pela manhã, deve começar por estimular os três primeiros chacras, vermelho, laranja e amarelo dourado;
Os alimentos são: banana, laranja, maçã, grãos dourados (milho e o trigo sarraceno), as castanhas e sementes, como o gergelim, girassol e abóbora.
Ao meio dia, deve comer alimentos de estímulo do terceiro, quarto e quinto
chacras, amarelo dourado, verde e azul;
Os alimentos são: saladas e outros vegetais verdes, abacate,
cenouras, melancia, maçã verde, brotos e rebentos.
À noite, deve estimular o equilíbrio do quinto, sexto e sétimo chacra com os
alimentos azul índigo, roxo e dourado;
Os alimentos são: alga vermelha, beterraba, repolho roxo, beringela, trigo, painço, aveia, sementes de abóbora, castanhas de caju crua, sementes de gergelim, amêndoas e abacaxi ou ananás.
Este tipo de orientação alimentar permite que seja praticada por todas as pessoas, numa abordagem simples e natural, porque acompanha o ciclo circadiano das 24 horas que é responsável pela organização do biorritmo individual de cada metabolismo.
A minha recomendação geral para uma alimentação de manutenção da saúde e vitalidade física, mental e emocional, deve ser composta por 60% de alimentos vivos (bioactivos), 20% de alimentos germinados (biogénicos) e 20% de alimentos cozinhados (bioestáticos).
Um corpo bem nutrido também proporciona um indivíduo equilibrado, saudável e feliz. Sir Gabriel Cousens explica-nos também, que os genes não criam propriamente a doença, ela só surge, quando o nosso estilo de vida é modificado por vários fatores externos e por uma alimentação sobrecarregada de alimentos processados (biocídicos) e por demasiado stress mental e físico. Este tipo de comportamento, funciona como uma espécie de chave, usada por nós para ativarmos a expressão genética do envelhecimento precoce, ao criarmos um excesso de oxidação. Toda a nossa vida tem o seu sistema de harmonia e vibração entre o corpo e o meio onde estamos inseridos, por isso, comer deve ser feito como um ato de amor, porque só o amor nos permite atuar numa atitude global de respeito pelo ser e pelo planeta!