Por Juliana De´ Carli
Isto é muito interessante, mas quero que o leitor deseje alimentar-se destas informações não só para obter aquilo que quer na vida materialmente. Gostaria que percebesse que o seu mundo exterior corresponde exatamente ao que está dentro de si. Que tudo isso supera a matéria e que pode ter uma vida próspera, cheia de amigos, de saúde, de liberdade financeira, de bons relacionamentos, pois, quando a sua alma estiver feliz, o mundo sorrir-lhe-á.
Agora refiro-me à verdadeira felicidade.
No que respeita ao dinheiro, não acredite que não o merece. Não é porque quer desenvolver-se espiritualmente que terá de abrir mão dele, ou seja, que para fazer evoluir o seu próprio espírito não possa ter dinheiro. A evolução espiritual não é sinónimo de pobreza ou dos limites que a pobreza impõe. Trata-se de um preconceito ligado a uma deformação do entendimento do que é o dinheiro.
O dinheiro nada mais é do que uma energia de troca que nos dá possibilidades. E quanto mais o leitor merecer e fizer por merecer, mais irá receber esta energia para trocar pelos seus desejos no mundo. De resto, é isto que faz que uma pessoa com dinheiro tenha um brilho suplementar, pois sente-se realizada ao conquistar os seus desejos e ao poder investir nos cursos que quiser, em aulas de meditação, em limpezas energéticas e no cuidado do seu corpo, o que a faz sentir-se poderosa.
Se deseja algo material, como uma viagem, precisará de dinheiro. Precisamos de dinheiro para conquistar parte dos nossos desejos. O dinheiro traz-nos independência e liberdade para realizar os nossos desejos e sonhos. Assim, o dinheiro é um mérito e uma energia que flui na vida de cada um. Se alguém aceita a pobreza, essa pessoa apresenta-se como vítima e opta por uma aceitação dessa situação.
Quantas pessoas que nascem ricas perdem o dinheiro da família quando precisam de administrar os negócios? E quantas nascem pobres, transformam as suas vidas e obtêm sucesso?
Isto mostra-nos que é preciso ter habilidade com o dinheiro. A questão é que, para muitos, houve uma inversão de papéis: o dinheiro deixou de ser um meio e tornou-se um fim em si mesmo. É importante encontrar um modo de o obter de forma natural e de o gastar com mais produtividade e sabedoria.
Como desenvolver tal habilidade?
Como entrar em sintonia com o dinheiro?
Preste atenção a quais são os seus sentimentos em relação ao dinheiro. Pode ser que tenha alguma crença limitante clássica, como a que diz que o dinheiro não traz felicidade, que ele é sujo ou que não se sente merecedor. Pode ser que ainda não tenha identificado o porquê de um bloqueio financeiro. Se quer identificar alguma crença, seja financeira ou relativa a qualquer outra área da sua vida, pergunte-se: «Porquê não o consigo fazer?» ou «Porque não mereço dinheiro?». A sua resposta mostrará o caminho; pode demorar a encontrá-la, mas verá que não há motivos para validar tal sentimento.
O primeiro passo para entrar em sintonia com o dinheiro é ver-se merecedor dele. Se, por acaso, identificou alguma crença, pode utilizar o Reiki e/ou Ho’oponopono para limpeza.
A segunda coisa é fazer algo de que goste ou que pelo menos faça com vontade. A vontade traz força de ação e assim deposita-se a energia vital no momento presente. Quando pomos intenção, construímos, o Universo compreende e dá-nos o retorno da ação.
Outra coisa que o leitor pode avaliar é se há alguma atividade paralela que poderia fazer, de modo a criar uma oportunidade para aumentar a sua fonte de rendimentos. Pode ser algo que servirá mais como um meio do que como um fim, mas terá a sua importância e função no âmbito dos seus objetivos.
O dinheiro não combina com espiritualidade quando é adquirido de forma arrogante, gananciosa, desrespeitosa, seja relativamente a outros seres humanos ou ao meio ambiente.
Se o leitor respeitar a si mesmo, o próximo, o meio ambiente, e estiver a trabalhar num produto ou serviço que faz bem ao outro e não em algo que é uma ilusão e que
promete uma realidade distante, terá mais hipóteses de viver a prosperidade espiritual. Cabe ao leitor perceber a diferença; e de nada serve omitir ou fingir que não sabe:
o seu inconsciente saberá e estará a determinar a sua realidade exterior.
Dica
Aperceba-se dos seus desejos e do que combina com as suas habilidades, e mantenha o foco na construção do que deseja. Pode praticar Ho’oponopono quanto às crenças limitantes e problemas que identificar, aplicar Reiki em todas as situações com a técnica da redução e usar o Mindfulness para se concentrar nas suas atitudes presentes, concentrando as energias na construção dos seus objetivos.