DESIGN DE INTERIORES: O FUTURO É HOJE

Nini Andrade Silva - Creditos de Pedro Corrêa da Silva
Nini Andrade Silva é uma das mais prestigiadas designers de interiores do mundo. Nascida no Funchal, Nini formou-se em Design no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), em Lisboa, tendo prosseguido em simultâneo o seu percurso académico e profissional em locais como Nova Iorque, Londres, Paris, África do Sul e Dinamarca. O Atelier Nini Andrade Silva ganhou uma notoriedade internacional que é fruto dos projetos desenvolvidos, posicionamento e estratégia de comunicação.

Nunca antes, em qualquer outra fase das nossas vidas, foi tão importante considerar que o futuro do planeta depende exclusivamente das nossas ações e escolhas diárias.

O mundo sempre mudou e estamos novamente numa fase de grande mudança. E não mudou apenas porque todos o dizem! Mudou para aqueles que souberem acompanhar a evolução que nos é necessária, para os que tiverem visão e, sobretudo, para os que souberem dialogar com o passado e cruzar as oportunidades.

Uma das grandes responsabilidades do design de interiores traduz-se na capacidade de criar com respeito pelas gerações vindouras. “Não tenho dúvidas que o presente é marcado por valores como a ecologia e a sustentabilidade, que se adivinham transversais a todo o sector económico. É importante que os promotores e os principais atores do mercado imobiliário tenham consciência que o segredo para o sucesso reside na sustentabilidade dos seus projetos e, entenda-se sustentabilidade no seu sentido mais lato”. O desenvolvimento e promoção de proje- tos de design de interiores sustentáveis ganha atualmente uma dimensão inquestionável, cujo principal objetivo deve incidir sobre a otimização dos recursos naturais e respetivos sistemas e técnicas construtivas, para que a arquitetura e o próprio design de interiores tenham o menor impacto possível sobre o meio ambiente e seus habitantes.

O Atelier Nini Andrade Silva tem feito, neste sentido, um longo percurso de reflexão, estudo e investigação para poderem acompanhar os seus clientes a uma visão mais holística dos projetos e centrada numa consciência ecológica que deverá ter em conta fatores como o respeito pelo contexto envolvente; a adaptação às condições climáticas do local onde os projetos se inserem; o recurso a matérias-primas locais e o correto aproveitamento dos recursos naturais disponíveis. Nesta equação, deve igualmente ter-se em conta a integração estética dos princípios primordiais do design bioclimático, da arquitetura sinestésica e dos princípios de saúde geoambiental, evitando a utilização de materiais tóxicos, poluentes e as radiações naturais/artificiais.