A Liderança tem género?

Isabel Martins

A Diretora Geral da Essência Completa, Isabel Martins, escreve um artigo sobre a liderança e afirma que a Liderança não tem género.

Nascida em novembro de 2009, a Essência Completa distingue-se pelo detalhe na gestão da imagem da comunicação, e na proximidade para com os clientes. Esta empresa de comunicação tem-se adaptado aos novos paradigmas comunicacionais, ao comunicar com emoção e profissionalismo.

Isabel Martins é uma Mulher completa e afirma que “Gostar do que se faz é uma dádiva. Gostar muito para quem se faz é uma Honra. A esta receita acrescento a equipa de excelência com quem faço o que gosto para pessoas de quem gosto muito, cada vez mais, e o resultado é ESSÊNCIA. Obrigada por me permitirem trabalhar com todos vocês! Não é uma obrigação, é mesmo um gosto que se renova todos os dias. Os melhores “clientes” do mundo!”

Por Isabel Martins

Ditará o género, o estilo de liderança? Haverá efetivamente duas formas de ser líder: a feminina e a masculina?
Estudos realizados dizem-nos que uma liderança no feminino é sinónimo de polivalência, emotividade, simpatia, força, intuitição, sensibilidade, potenciadora de relações, franca, artífice de consenso e tagarela. Os mesmos estudos atribuem a uma liderença masculina palavras como: forte, arrogante, inteligente, egoísta, destemido, poderoso, dominante, assertivo, monovalente, concentrado, competitivo, teimoso, forte presença física, convencido. Com 25 anos de carreira, fui liderada por homens e mulheres e sinceramente não foi o género que os distinguiu no estilo. Um bom líder não tem género, nem este dita o estilo de liderança. Desde que assumi a responsabilidade de liderar uma equipa nunca me questionei como agiria se fosse homem nem permiti que o facto  de ser Mulher condicionasse a acção.

Gostaria que o género não fosse o meu legado. Viveremos numa sociedade evoluída quando a liderança não tiver género. Quando líder for associado a palavras como: responsabilidade, respeito, equipa, autenticidade.

E liderar mulheres?
Outra questão com que me confrontam sempre que sabem que a empresa é constituída apenas por colaboradoras. Com base na minha experiência de um quarto de século, posso assegurar que não sinto diferença em trabalhar com homens ou mulheres, desde que os objetivos que partilhamos sejam comuns. Ainda que pareça politicamente incorrecto e até criticado pelos meus pares, honestamente não me revejo nos discursos em que se catalogam as qualidades e os defeitos com base no género. Tive boas e más experiências profissionais com ambos os sexos e sempre as atribuí à sintonia ou à falta dela. O que define a liderança são o caráter e os valores. A liderença é um desafio. Uma prova de resiliência para homens e mulheres que nas empresas trabalham em prol das suas equipas. E só é efectivamente aceite quando natural no seio da organização.

Isabel Martins – Essência Completa Email: isabelmartins@essecia completa.pt